SOM AMBIENTAL

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Código Florestal Brasileiro






 

Acontece neste momento, o debate entre os senadores sobre as emendas ao projeto de lei complementar que altera o Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente decidindo como será a exploração das terras e preservação das florestas do país.
O código havia sido aprovado na Câmara, com o projeto do ministro do Esporte Aldo Rebelo, que na época era deputado pelo partido PCdoB de São Paulo.
As propostas enviadas sofreram várias modificações no Senado fazendo com que voltassem novamente para a Câmara dos Deputados para uma avaliação, e assim, passará pela sanção presidencial. 

Entenda o que vem rondando o novo Código Florestal:



O que é o Código Florestal?

Criado em 1965, o Código Florestal regulamenta a exploração da terra no Brasil, baseado no fato de que se trata de um bem de interesse comum a toda a população.
A legislação estabelece parâmetros e limites para preservar a vegetação nativa e determina o tipo de compensação, como reflorestamento, que deve ser feito por setores que usem matérias-primas, assim como as penas para os responsáveis por desmate e outros crimes ambientais relacionados. A elaboração do Código durou mais de dois anos e foi feita por uma equipe de técnicos.

Como é a proposta do novo Código Florestal?

Desde que foi apresentado pela primeira vez, o projeto de lei sofreu diversas modificações. As principais diferenças entre a nova legislação e o código em vigor dizem respeito à área de terra em que será permitido ou proibido o desmate, ao tipo de produtor que poderá fazê-lo, à restauração das florestas derrubadas e à punição para quem já desmatou.

Por que o atual precisa ser alterado?

Ambientalistas, ruralistas e cientistas concordam que esta é uma necessidade para adaptar as leis nacionais à realidade brasileira e mundial. O atual foi modificado várias vezes por decreto e medidas provisórias e seria necessário algo mais sólido.

Uma das urgências citadas pelos três grupos é a necessidade de incluir incentivos, benefícios e subsídios para quem preserva e recupera a mata, como acontece na maioria dos países que vêm conseguindo avançar nessa questão ambiental.

Quais as principais diferenças entre o projeto do senador Jorge Viana, apresentado no Senado, e o de Aldo Rebelo, votado na Câmara?

Em linhas gerais, o substitutivo de Viana detalha definições importantes no debate, como o que constitui uma agricultura familiar e quais atividades podem ser exploradas em determinadas áreas protegidas.

Além disso, há novas normas propostas, como a criação de incentivos em troca de serviços ambientais, e mudança de alguns pontos, como a recomposição das Áreas de Preservação Permanente, as chamadas APPs.

Qual a avaliação que ruralistas fazem dessas mudanças?

Líderes da bancada rural apresentaram restrições, como defender que todas as pequenas propriedades possam receber os benefícios previstos no Código e não apenas aquelas que se encaixam no conceitos de agricultura familiar, ou seja, no qual apenas membros da família trabalham.

Apesar de restrições como essas, os representantes desse setor comemoraram, já que acreditam que o Código em vigor atrapalha o desenvolvimento do país por ter sido criado quando agricultura e pecuária tinham baixa produtividade. Por isso, defendem as alterações para que haja mais terra para ampliar a produção.

"A expectativa é a de que vamos conseguir aprovar (o texto) e superar mais uma etapa desse calvário, para que muitos agricultores pressionem parar mudar essa lei, que tão mal faz o país", disse Assuero Veronez, vice-presidente do CNA, à BBC Brasil.

O que dizem ambientalistas e acadêmicos?

Boa parte das ONGs de defesa do meio ambiente e especialistas na área rebatem a tese dos ruralistas, afirmando que as terras já exploradas são suficientes para dobrar a produção, e que basta aprimorar a eficiência nas lavouras e nos pastos por meio de tecnologia e uso sustentável na agricultura e pecuária.

Para eles, as mudanças no Código abrem brechas para aumentar o desmatamento e podem por em risco serviços ambientais básicos, como o ciclo das chuvas e dos ventos, a proteção do solo, a polinização, o controle natural de pragas, a biodiversidade, entre outros. Esse desequilíbrio prejudicaria até mesmo a produção agropecuária, que está diretamente ligada a tais fatores ambientais.

Os dois setores acreditam que o novo texto não vai coibir desmatamento. Entre as principais críticas estão o perdão, em vários níveis, a quem desmatou ilegalmente no passado e a autorização de atividades agropecuárias ou de turismo em Áreas de Preservação Permamente. A permissão para que produtores reponham áreas desmatadas em outras regiões do bioma (conjunto de diferentes ecossistemas) também é alvo de críticas.

O que são as APPs, um dos principais pontos de discórdia?

As chamadas Áreas de Preservação Permamente (APPs) são os terrenos mais vulneráveis em propriedades particulares rurais ou urbanas. Como têm uma maior probabilidade de serem palco de deslizamento, erosão ou enchente, devem ser protegidas. É o caso das margens de rios e reservatórios, topos de morros, encostas em declive ou matas localizadas em leitos de rios e nascentes. A polêmica se dá porque o projeto flexibiliza a extensão e o uso dessas áreas, especialmente nas margens de rios já ocupadas.

Qual a diferença entre APP e Reserva Legal?

A Reserva Legal é o pedaço de terra dentro de cada propriedade rural - descontando a APP - que deveria manter a vegetação original para garantir a biodiversidade da área, protegendo sua fauna e flora. Sua extensão varia de acordo com a região do país: 80% do tamanho da propriedade na Amazônia, 35% no Cerrado nos Estados da Amazônia Legal e 20% no restante do território.

(Fontes consultadas: Uol Notícias e Eco Notícias)

sábado, 12 de novembro de 2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Meio Ambiente no Gama-DF


Ironia do destino, falta de consciência ou apenas má educação?

No Gama, cidade satélite “circundada por verde”, os parques ecológicos estão sendo transformados em invasões e lixões ao céu aberto, comprometendo o solo, o ar e principalmente a água da região. Mas esse desastre ambiental não ocorre apenas pela ação do cidadão comum ignorante, ele acontece pela omissão (falta de fiscalização e punição dos que cometem esse crime contra o meio ambiente) e/ou até mesmo pela ação do Estado, por exemplo, em desviar de forma inadequada (se é que existe verdadeiramente uma forma correta para tal) córregos para construções de estradas e desmatar grandes áreas para criação de depósitos de entulho sem nenhum controle, ajudando assim a proliferação de doenças relacionadas às más condições de saneamento básico. Mas isso não acontece apenas na cidade do Gama, acontecem também em outras cidades como Brasília, Recanto das Emas e Samambaia e com o crescimento da população, ocorrem desmatamentos e destruições de nascentes para as construções de novos prédios e até mesmo de cidades, destruindo assim, as belezas naturais encontradas no CERRADO.




E aí vem a pergunta
 As pessoas têm a consciência do que acontece?



A verdade é que todos temos  consciência do que está acontecendo, a mídia está aí  mostrando o que acontece no Distrito Federal e no mundo. O que falta realmente, é Educação e isso infelizmente NÃO PODEMOS COBRAR DE QUEM NÃO TEM.



FOTOS PARQUE ECOLÓGICO GAMA - DF
Parque Ecológico Ponte Alta




Retirada ilegal de terra para aterro



Lixão em área protegida por lei



Córrego canalizado



Córrego da Serra desviado de forma precária
 O córrego tenta brotar sob o lixo



"Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos".
Pitágoras

Quando você desiste, eles desistem



terça-feira, 1 de novembro de 2011

Esquistossomose

 Esquistossomose



Esquistossomose é uma doença causada pelo Schistosoma mansoni, parasita que tem no homem seu hospedeiro definitivo, mas que necessita de caramujos de água doce como hospedeiros intermediários para desenvolver seu ciclo evolutivo.

A transmissão desse parasita se dá pela liberação de seus ovos através das fezes do homem infectado. Em contato com a água, os ovos eclodem e libertam larvas que morrem se não encontrarem os caramujos para se alojar. Se os encontram, porém, dão continuidade ao ciclo e liberam novas larvas que infectam as águas e posteriormente os homens penetrando em sua pele ou mucosas.

A esquistossomose chegou às Américas Central e do Sul provavelmente com os escravos africanos e ainda hoje atinge vários estados brasileiros, principalmente os do Nordeste.

LINK PARA DOWNLOAD: